Setor atacadista distribuidor cresce +6,6% no acumulado do ano
23 de agosto, 2024

Julho foi extremamente positivo para o faturamento do atacado distribuidor brasileiro, que chegou a +10,3% de crescimento quando comparado com o mesmo período do ano passado. Esse é o mês com o segundo melhor desempenho do ano, perdendo apenas para abril que atingiu +10,7% de crescimento. Com isso, o setor chega a +6,6% de crescimento no acumulado do ano segundo dados do Termômetro ABAD NielsenIQ.

Nota-se, também, uma recuperação importante na comparação entre os meses de 2024. Enquanto entre maio e junho houve queda de -4,9% no faturamento, entre junho e julho a pesquisa aponta crescimento de +4,3%. Em 2023, o mês de junho também apresentou retração sobre o mês anterior, porém a recuperação não se mostrou tão rápida, já que no mês seguinte o setor observou crescimento de menos de 1%.

Assim como em junho, as empresas com faturamento superior a R$ 100 milhões foram as que mais contribuíram para o crescimento observado, já que, entre elas, o superavit chegou a +45%. Na sequência, despontam as empresas com faturamento entre R$ 25 e R$ 45 milhões, com crescimento parecido, chegando quase a +42%.

Em contrapartida, as empresas entre R$ 45 e R$ 100 milhões, bem como as pequenas, entre R$ 1,5 e R$ 25 milhões, observaram o faturamento cair, respectivamente, -10,1% e -8,2% em julho.

De acordo com a análise da NielsenIQ, no cenário macro-econômico, a inflação sobe 0,83% em julho puxada por commodities e gasolina, e há recuo do desemprego, cujas taxas voltaram ao menor nível da série histórica para o segundo trimestre. Esses dados são positivos para acompanhar o crescimento do atacado distribuidor nacional.

Varejo

Corroborando o resultado do setor atacadista distribuidor, no varejo, de acordo com dados da NielsenIQ, o mês de julho também apresentou crescimento de duplo dígito em valor, mesmo com uma desaceleração observada na última semana do mês especialmente em C&C, Super pequeno e Hiper. Em paralelo, interessante observar que o interior de São Paulo foi um dos responsáveis por puxar essa queda entre os Super pequenos.

Entre produtos, as categorias básicas se destacam em alimentos enquanto sabão líquido e produtos para a pele são os highlights das cestas de limpeza e higiene e beleza.

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